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Vice do PSB ataca 'gurus' econômicos de MarinaMarina tem 'certeza' de que manifestações vão ressurgirCid Gomes critica união de Eduardo Campos e MarinaRollemberg lembrou ainda que o PSB também tem conversado com alguns economistas próximos a Marina e que o partido – e o próprio Eduardo – sempre destacou a importância da estabilidade econômica obtida ao longo dos oito anos de governo Fernando Henrique. Socialistas e marineiros têm reconhecido o salto dado pelo país ao longo dos últimos 20 anos, com a estabilidade econômica tucana e a inclusão social petista.
O senador não vê outras opiniões dissonantes no partido. PSB e Marina fizeram, na última segunda, a primeira reunião formal para escrever o programa conjunto de governo que será apresentado ao longo da campanha presidencial de 2014.
ATRITOS REGIONAIS Na Bahia, onde esteve pela terceira vez em pouco mais de 15 dias, a presidente Dilma Rousseff minimizou ontem os atritos existentes nos estados entre PT e PMDB em torno da construção de alianças regionais. Em entrevista a rádios de Salvador, afirmou que a “política nacional” se impõe sobre arranjos locais e que “o que é regional tem que ser resolvido regionalmente”. “A política nacional do meu governo se sobrepõe a qualquer aliança regional. O que vale é a política nacional e a política de alianças nacional. Se houver problemas que podem interferir na aliança nacional, ele vai ser tratado como uma questão nacional, mas aí você tem que me dar o fato concreto. O fato concreto é que o que é regional tem que ser resolvido regionalmente”, disse a presidente.
Dilma afirmou ainda que “é óbvio que os partidos no Brasil não são homogêneos” e lembrou que a base de sustentação do governo inclui outras siglas afora o PMDB. “A aliança do meu partido, o PT, com o PMDB é muito importante para o governo federal. No entanto, não são só esses dois partidos que participam da aliança. Nós temos uma grande aliança partidária que sustenta o meu governo, seja do ponto de vista do parlamento, da governabilidade ou dando respaldo à gestão”, afirmou.
PT e PMDB enfrentam abalos na relação em alguns estados. Na Bahia, por exemplo, o PMDB, que faz oposição ao governo Jaques Wagner (PT), ensaia união com Democratas e PSDB para a eleição estadual. No Rio de Janeiro, o PT defende a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo, sinalizando rompimento com o PMDB do governador Sérgio Cabral e do vice Luiz Fernando Pezão, pré-candidato da situação à sucessão estadual.