A presidente Dilma Rousseff disse por meio de nota divulgada neste sábado que “são infundadas as informações" de que ela teria aprovado um "gatilho" para reajustar os preços dos combustível duas a três vezes por ano.
Entenda o caso
Na disputa interna aberta no governo em torno da dimensão e da forma do reajuste do preço da gasolina, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, teria levado a melhor no embate com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Um auxiliar presidencial informou nessa sexta-feira que a presidente Dilma Rousseff teria avalizado a concessão de um "gatilho" para reajustar os preços dos derivados de petróleo, "duas ou três vezes por ano", e garantir "previsibilidade" aos planos de negócios da Petrobrás, informou ao Estado um auxiliar presidencial.
Graça defendia exatamente um mecanismo que desse previsibilidade às correções da gasolina e do diesel, mas Mantega resistia. Tanto é que, na quarta-feira, ocorreu um curto-circuito: a presidente da Petrobrás divulgou um fato relevante explicando em linhas gerais o novo mecanismo de preços, e o ministro disse que a medida ainda estava em estudo e não poderia ser feita "de afogadilho". (Com Agência Estado)