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Orçamento Impositivo pode garantir repasse de recursos na marraRenan recua e adia votação do Orçamento ImpositivoEmendas levam Orçamento Impositivo de volta à CCJ do SenadoSenadores discutem no plenário fim do voto secreto"Há jogo de empurra sobre o voto aberto", diz AlvesComissão de Orçamento aprova R$ 2,9 bilhões para ministérios e órgãos públicos Aprovação da proposta do voto aberto no Senado não é consensoAlém disso, a proposta cria uma fonte de financiamento estável para a saúde pública, uma vez que 50% dessas emendas parlamentares serão destinadas ao setor. A expectativa é que essa PEC seja votada, pelo menos em primeiro turno, na terça-feira. No dia seguinte (6), os senadores devem examinar a proposta de emenda à constituição (PEC 43/13) que acaba com todo tipo de votação secreta na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, nas assembleias legislativas estaduais, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas câmaras de vereadores.
Essa votação deve ser mais polêmica, a julgar pelos debates ocorridos na última quarta-feira (30). Naquela sessão havia a possibilidade de essa proposta ser votada, mas o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), pediu mais tempo para melhor análise do texto.
O líder tucano considera o fim de todos os votos secretos no Poder Legislativo um “verdadeiro suicídio institucional”. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), por sua vez, afirmou que a bancada do Partido dos Trabalhadores apoia “integralmente a questão do voto aberto em todas as circunstâncias no parlamento brasileiro”.
O relator da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Sérgio Souza (PMDB-PR), admite que falta unanimidade quanto ao voto aberto, mas defende que a emenda constitucional deva ser votada o quanto antes e lamentou que essa votação já não tenha acontecido na quarta-feira.
Trabalho escravo
Os senadores também podem votar, na próxima semana, a proposta de emenda à constituição (PEC 57A/1999) que pune quem explora trabalho escravo. Segundo o texto, comete esse crime quem força outra pessoa a trabalhar mediante coação ou restrição de liberdade, quem obriga o trabalhador a uma jornada exaustiva, em condições degradantes, ou que dificulta sua locomoção por conta de dívidas. A punição é a expropriação da área, tanto rural, quanto urbana, para fins de reforma agrária ou para programas habitacionais.
Ainda sobre a punição à exploração do trabalho escravo, os senadores devem votar o Projeto de Lei do Senado 432/2013, da Comissão Mista de Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição Federal, que regulamenta a expropriação das propriedades rurais e urbanas onde se encontre trabalho escravo.
A Constituição Federal estabelece que uma proposta de emenda constitucional tem que passar por cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno. Para ser aprovada, deve receber o voto favorável de três quintos dos senadores, ou seja, 49 votos, em cada turno.