As obras de revitalização da Praça Carlos Chagas, conhecida como Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho, devem começar em março de 2014 e têm previsão de entrega para dezembro. A obra foi proposta à Prefeitura de Belo Horizonte pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que será responsável pelo financiamento de R$ 10,5 milhões por meio de uma parceria com o Banco do Brasil e com a PBH. No próximo domingo será apresentada uma maquete com as mudanças que serão implementadas no local. O evento marcado para começar às 8h será aberto ao público e contará com uma programação artística e cultural, com apresentações de 17 bandas de várias cidades mineiras.
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Dilma quebra protocolo e caminha na Praça da LiberdadeManifestantes pedem afastamento de Renan Calheiros em protesto na Praça Sete Vereadores de BH querem dar festas sem pagar taxas por uso de ruas e praçasO novo projeto envolve alterações arquitetônicas e paisagísticas que levam a assinatura dos escritórios de Burle Marx e Mariza Hardy. As características dos projetos originais serão preservadas, por serem parte do patrimônio histórico da capital. Já obras complementares, que integram o projeto executivo, referem-se à iluminação, sinalização, drenagem e parte hidráulica e elétrica.
Segundo o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PP), a revitalização resgatará um compromisso da Casa com a população de Belo Horizonte, entregando um espaço mais agradável e confortável para os usuários. “A nova configuração da praça manterá os elementos artísticos, paisagísticos e arquitetônicos que determinaram seu tombamento como patrimônio da capital dos mineiros e agregará novos elementos, que a tornarão ainda mais acolhedora para a população. A cidade contará com um espaço de lazer e convivência, que já é tradicional, ainda mais confortável”, diz Pinheiro.
Interdição
O lançamento da maquete marca o fim da primeira fase do projeto de requalificação da praça. Inicialmente, a proposta era realizar a reforma com interdição parcial do local, com obras setorizadas. No entanto, segundo a ALMG, as mudanças ficariam mais caras e demoradas, por isso se optou pela interdição total da praça, mantendo apenas o acesso à Igreja Nossa Senhora de Fátima.
A Praça da Assembleia foi revitalizada pela última vez entre julho de 1993 e junho de 1994. Na época, as obras foram viabilizadas por meio de um convênio entre a Assembleia, a Prefeitura de BH e o Banco do Brasil, com apoio do jornal Estado de Minas. A reforma garantiu à Assembleia o prêmio do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) de Gentileza Urbana em dezembro de 1994, apontada como ação para a promoção do bem-estar da comunidade para cidade.