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Acusado de fraude pediu ajuda a secretário de HaddadFiscal acusado de desviar recursos da Prefeitura de SP é soltoAgentes da prefeitura de São Paulo são presos suspeitos de desviar R$ 200 milhõesMinistério Público investiga relação de vereador com fraudes no ISSDemissão é 'absurda', diz fiscal que denunciou secretário da Prefeitura de São PauloVanessa estava acompanhada do advogado e avisou diversos repórteres de que estaria na Promotoria. Na saída, optou por sair pela porta principal do prédio, na Rua Riachuelo, no centro dar a volta pela calçada e entrar na saída de veículos do estacionamento, em vez de descer as escadas.
“Acho que não ficou faltando falar nada. Foi tudo falado. O que podia falar para ajudar na investigação, eu falei. O que eu posso falar é da minha vida pessoal, que eu vivi com ele e que eu era realmente a esposa dele, morava com ele, a gente tem um filho juntos e ele chegava e contava as coisas para mim. Não tenho como provar as coisas”, disse.
“Sobre o fato, não posso falar, não quero atrapalhar as investigações, mas, na hora certa, eu procuro a imprensa. Vou falar, sim, na hora certa”, disse, quando foi abordada pelos repórteres.
“Quero que a Justiça seja feita. Estou abrindo mão de tudo isso. Se fosse uma pessoa que quisesse tirar proveito de alguma coisa, os bens são patrimônio do meu filho. Mas não quero isso. Quero que a Justiça seja feita”, afirmou, em meio às perguntas sobre o secretário Donato.
“Quero reaver a guarda do meu filho, ele (Magalhães) tirou, não sei como. Estou com medo, muito medo”, concluiu a mulher, antes de seu advogado, Gabriel Almeida Rossi, encerrar a entrevista.
Proteção à testemunha
O promotor Bodini afirmou que Vanessa buscou ajuda e foi oferecida a inclusão no programa de proteção à testemunha. “Ela se mostra receosa. Tem medo de algumas situações. Evidentemente, ela tem as razões dela. Estamos tentando orientar da melhor maneira possível quanto a esse receio, que a gente não sabe se é real ou não.”
“Dentre uma das proteções que a lei oferece à testemunha há o programa de proteção à testemunha. Isso foi apresentado a ela”, ressaltou Bodini. Só que ela não é obrigada a aderir. Ela que tem de decidir.”