A presidente Dilma Rousseff disse ontem que é “absurdo” acusá-la de uso eleitoral das viagens que vem fazendo pelo país nos últimos meses. Neste ano, ela aumentou o ritmo de eventos oficiais em diferentes partes do Brasil e participou de uma série de formaturas de programas profissionalizantes e de cerimônias com prefeitos. Ao ser questionada, em entrevista a jornalistas do grupo RBS, sobre críticas de opositores quanto a suas viagens, Dilma afirmou que precisa “prestar contas à sociedade” e que não pode ficar só no gabinete em Brasília. “Não vou deixar de viajar por razão nenhuma. É parte integrante do exercício da minha condição de presidente.”
Leia Mais
Para Dilma, ser chamada de 'durona' é preconceitoDilma relembra passeio na Praça da Liberdade e afirma não ter tempo para namorarDilma assina decreto autorizando migração de rádios AM para FM CNT vê alta para 58,8% na 'avaliação pessoal' de DilmaDilma bateria qualquer oponente no 2° turno, indica CNT
Ela ainda explicou que o presidente norte-americano, Barack Obama, precisa pedir desculpas pelo episódio de espionagem para que seja remarcada a viagem presidencial que seria realizada em outubro e foi adiada após as denúncias. Ela defendeu a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no episódio das escutas telefônicas de diplomatas de Rússia, Iraque e Irã. Segundo Dilma, “não dá para comparar (com as denúncias de violação de privacidade praticada pela agência de segurança dos EUA) porque foi uma ação de contraespionagem”.