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Estado de Minas

Tranquilidade imperou durante eleições do PT em Pernambuco

votação começou pontualmente às 9h e seguiu até às 17h sem registro de ocorrências


postado em 10/11/2013 20:25 / atualizado em 10/11/2013 20:30

Em Pernambuco, apesar do clima tenso dos últimos meses, o dia de votação transcorreu sem confusão. O PT local vive um momento complicado, marcado pela disputa entre o grupo comandado pelo senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo e a ala rival, capitaneada pelo ex-prefeito do Recife, João da Costa - que apesar do rompimento nacional entre o PSB e PSB, mantém uma relação muito próxima ao governador e potencial candidato socialista à Presidência da República, Eduardo Campos. Três candidatos disputam a presidência da legenda no Estado: a deputada estadual Teresa Leitão (apoiada por João da Costa), o advogado Bruno Ribeiro (do grupo de Humberto Costa) e o professor Edimilson Menezes.

A votação começou pontualmente às 9h e seguiu até às 17h sem registro de ocorrências. Ao todo, 49 mil petistas estavam aptos a votar no pleito. Deste total, 18 mil eleitores estavam registrados na capital, que é o maior colégio eleitoral da legenda. A apuração dos votos também começou por volta das 17h30, e segue até o final da noite. De acordo com a comissão eleitoral, caso nenhum candidato alcance mais de 50% dos votos, um segundo turno está marcado para o dia 24 deste mês.

O grupo liderado por João da Costa, que tem como porta-voz o deputado federal Fernando Ferro, acusa a atual gestão do partido, ligada a Humberto Costa, de "ter levado o PT para a segunda divisão da política nacional", em referência as sucessivas derrotas sofridas pela legenda nas disputas no Estado. "Queremos resgatar o partido. Dar vida novamente ao PT, fazer brilhar a estrela que tanto nos orgulha", destacou Ferro. Já os aliados de Humberto - que afirmam ser a "melhor opção para o PT" - acusam os adversários de infidelidade. "Lutamos para manter o partido onde ele deve estar, ao lado da presidenta Dilma Rousseff", destaca o senador, ao criticar a aproximação do grupo rival com o governador Eduardo Campos.


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