O PSDB Ceará respondeu neste domingo, 10, ao desafio que o governador Cid Gomes (Pros) fez ao ex-governador do Estado, Tasso Jereissati (PSDB) pelo Facebook para saber quem fez mais pelo Ceará. A resposta do PSDB na integra é a seguinte:
Na condição de partido de oposição ao atual Governo, exerce o direito democrático de analisar as ações e projetos em implantação no Estado.
E de forma responsável e equilibrada, como é da tradição e de sua história, tem abordado problemas que afligem os cearenses, as crises na segurança e na saúde, o drama da seca e as promessas não cumpridas pelo Poder Público.
O partido, porém, foi surpreendido pela demonstração de intolerância do governador Cid Gomes, que em seu Facebook atacou uma das principais figuras da política brasileira, o ex-governador Tasso Jereissati, cujos governos estão registrados na história do Ceará pela dedicação e fidelidade aos interesses maiores do povo cearense.
Esse tipo de manifestação reflete, para nossa tristeza, um retorno ao passado recente. Passado este que o PSDB, mais do que qualquer outro partido, tanto lutou para combater. Tempo em que o sistema de poder autoritário não aceitava o contraditório, a crítica como um instrumento de participação da própria sociedade na condução das ações do setor público, voltadas para as reais necessidades e carências da população. Estas são as mais importantes ações que não estão sendo cumpridas pelo atual Governo.
Em respeito à verdade histórica e à própria sociedade que acompanhou todo o esforço e transparência do Projeto de Mudanças com os governos Tasso Jereissati, o PSDB reafirma o compromisso de continuar defendendo e lutando por um Ceará cada vez mais desenvolvido, transparente e respeitado pela opinião nacional."
Tasso governou o Estado de 1987-1990, 1991-1994 e 1999-2002. Cid governa desde 2007 até 2014. Tasso é pré-candidato a governador em
2014 para dar palanque à candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB). Cid quer lançar um candidato pelo Pros para dar palanque à tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
#ET