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Comissão aplicará advertência a presidente do CadePSDB defende perda de mandato do presidente do CadeConselheiros do Cade evitam divulgar encontrosPara Justiça Eleitoral, presidente do Cade está no PTLíder do PSDB no Senado refuta ligação com executivo da ProcintOutra questão analisada pelo conselheiro foi a filiação de Carvalho ao PT. Para o conselheiro, apesar de o presidente do Cade sustentar que tenha se desfiliado do partido em 2008, era fundamental concluir os procedimentos burocráticos necessários, como a comunicação do desligamento à Justiça Eleitoral.
A lei veda ao presidente e aos conselheiros do Cade o exercício de atividade político-partidária. O órgão que regula a concorrência empresarial no País fechou neste ano um acordo de leniência com a Siemens e apura denúncias de cartel no setor metroferroviário paulista durante governos tucanos entre os anos de 1998 e 2008.
“Ele (Carvalho) não tomou as providencias burocráticas, não teve o cuidado, foi imprudente. Ele já tinha pedido o cancelamento, mas não tomou as providências totais, completas para que esse cancelamento fosse efetivado. Ele não se considerava mais (filiado ao PT), mas ainda tecnicamente era (filiado)”, comentou o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe.
Em nota, o presidente do Cade afirmou que respeita a decisão da comissão e que sempre pautou sua atuação no serviço público “pela transparência, lisura e imparcialidade”. “A Comissão afastou as acusações da representação. O entendimento foi de que não existiu conflito de interesses. A falsidade ideológica também não se configurou, uma vez que não houve dolo na conduta. A comissão decidiu advertir-me por não ter buscado a chancela judicial à minha desfiliação partidária”, afirmou Carvalho.