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Lacerda, secretários e servidores da PBH terão que prestar conta anualmentePressão maior sobre Lacerda na Câmara MunicipalDilma afaga em BH o 'parceiro' LacerdaEm BH, Dilma elogia Márcio Lacerda, que é do partido do hoje adversário Eduardo CamposGovernador e prefeito participam de inauguração da iluminação de Natal em BHO principal motivo do atrito entre os parlamentares e Lacerda é a distribuição de cargos na PBH entre vereadores ou a seus “chefes”. O deputado federal Luís Tibé (PTdoB), por exemplo, orientou os cinco parlamentares de seu partido a aumentar a pressão contra o prefeito depois de um de seus indicados ter sido exonerado. O presidente da Casa, Leo Burguês, que este ano deixou o PSDB e migrou para o partido de Tibé, teve também indicados demitidos da prefeitura. O vice-presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), é outro que perdeu cargos na administração municipal.
Até mesmo vereadores que só tomaram posse por interferência do prefeito não têm poupado críticas a ele. Sapão (PSB), que chegou à Casa com a ida de Daniel Nepomuceno para a secretaria, reclamou de Lacerda durante audiência pública realizada pela Câmara no Barreiro, onde mantém base eleitoral.
Arestas Os parlamentares não gostaram também do comportamento de Lacerda em relação à conferência municipal de política urbana, realizada em Belo Horizonte de quatro em quatro anos. O encontro, normalmente organizado pela PBH, teria que acontecer em 2013, mas a prefeitura, no entanto, só anunciou que pretende fazê-la depois que os parlamentares decidiram tomar a frente para que a reunião ocorra na Casa.
O prefeito já foi obrigado a mexer no primeiro escalão do governo para tentar estancar crises. Na terça-feira, Marcelo Teixeira, secretário de Saúde desde o primeiro mandato do prefeito, foi exonerado por atrito com o secretário de Governo, Josué Valadão. O cargo foi assumido interinamente pelo secretário-adjunto, Fabiano Geraldo Pimenta Júnior.