Leia Mais
Comissão de Feliciano aprova projeto que permite igrejas barrarem gaysFeliciano afirma que se decepcionou com MarinaParticipação de Marco Feliciano em evento no Recife gera polêmicaFeliciano dividido entre reeleição e disputa por vaga no Senado em 2014Feliciano diz que cumpriu seu papel em comissãoFeliciano quer estender cotas para cargos comissionadosPastor Marco Feliciano defende cota para negros em concursosEvangélicos querem enterrar proposta que criminaliza discriminação ou preconceito por orientação sexualMinistro do STF defende julgamento das ações de planos econômicos para 2014Marco Aurélio critica alterações do Congresso no processo eleitoralA segunda proposta, na mesma linha, de autoria do deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e relatada pelo deputado Pastor Eurico (PSB-PE), quer sustar por decreto legislativo a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou cartórios de todo País a registrar casamentos de homossexuais. As duas propostas irão a outras comissões e depois a plenário.
O projeto rejeitado visava tornar lei que os companheiros homossexuais de funcionários públicos e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passariam a ser considerados dependentes destes, tendo direito, por exemplo, a receber pensão. O projeto é de autoria do ex-deputado Maurício Rands (PSB-PE) e teve parecer contrário oferecido por Pastor Eurico. Apesar da rejeição, o texto segue para outras comissões e terá de ser votado em plenário.
Feliciano ironizou eventuais críticas que poderá receber por conduzir votações como esta. "Meu papel é, simplesmente, votar. Não tenho medo do enfrentamento, não tenho medo do que escreve a mídia. O jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã", afirmou, da cadeira de presidente da Comissão de Direitos Humanos.
O deputado foi alçado ao cargo em meio a protestos de grupos da área que o acusam de homofobia e racismo por declarações dadas antes de chegar ao comando da comissão. Após meses de tumultos nas sessões, o deputado fez uma agenda voltada para audiências públicas para tentar esvaziar a dos protestos. A opção por por a proposta em pauta se deve à proximidade do fim do mandato como presidente e para cumprir o desejo da bancada evangélica de levar adiante as posições nesse colegiado.