Em nota oficial divulgada na tarde de desta quinta-feira, 21, o deputado federal licenciado e secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, afirma que nunca viu ou falou com o ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer. Em relatório entregue no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo reportagem desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da empresa alemã afirma que o hoje secretário da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado pelo lobista Arthur Gomes Teixeira como um dos recebedores de propina das multinacionais suspeitas de participar do cartel dos trens em São Paulo. O documento faz menção também a Aníbal e outros tucanos.
Rheinheimer disse também ter "uma série de documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM".