O líder tucano disse que manteve "contato, conversas e audiências públicas" com Arthur Teixeira, que, segundo ele, era uma empresa de consultoria do ramo ferroviário "reputada à época". Ele afirmou ter tido "relações profissionais" não só com a Procint, mas "com todas as empresas do setor".
"Eu era o encarregado do metrô e dos trens metropolitanos do Estado de São Paulo. Mas isso foi há 20 anos, quando não havia nenhuma sombra de suspeita sobre a formação de cartel", afirmou.
O tucano disse que o presidente do Cade, Vinícius Carvalho, recebeu uma "denúncia inepta" de uma pessoa que almejava receber um "emprego generoso" bancado pelo PT. "Uma denúncia sem prova, mentirosa e, no entanto, o presidente do Cade, que tem notórias vinculações com o PT, distribuiu essa nota à imprensa, vazou à imprensa", criticou.
O líder do PSDB disse que a intenção é atingir dirigentes do PSDB e "principalmente" ele. O tucano disse ter protocolado um pedido de destituição do presidente do Cade no Senado "por ter mentido perante a Comissão de Assuntos Econômicos da Casa a respeito da sua filiação ao PT".