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Estado de Minas

Carvalho diz que apelou a ministros do STF para que Barbosa autorizasse tratamento de Genoino

Nessa quinta-feira, o ministro Joaquim Barbosa decidiu que Genoino poderá cumprir a pena em regime domiciliar ou hospitalar até que ele seja submetido a uma perícia médica


postado em 22/11/2013 19:06

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou hoje (22) que pediu ajuda a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que intercedessem junto ao presidente da Corte, Joaquim Barbosa, a fim de que ele autorizasse o tratamento médico ao deputado federal José Genoino (PT-SP).

O parlamentar, que também foi presidente do PT, está preso desde o fim de semana passada no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde passou mal. Em julho, ele foi submetido a uma cirurgia no coração. Genoino é um dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Nessa quinta-feira, o ministro Joaquim Barbosa decidiu que Genoino poderá cumprir a pena em regime domiciliar ou hospitalar até que ele seja submetido a uma perícia médica. “Felizmente, prevaleceu o bom-senso e desde, ontem, o Genoino está podendo ser cuidado como precisa ser. Agora, esperamos, depois do exame da junta médica, que o Supremo determine aquilo que for conveniente. Não vou expressar qual é a conveniência, mas, ao que tudo indica, que ele tenha possibilidade da prisão domiciliar para ser cuidado”, disse o ministro, que esteve na inauguração do polo de reciclagem de Gramacho, antigo lixão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Carvalho, que é amigo da família de Genoino, enfatizou que o estado de saúde do parlamentar é delicado e que a doença que ele tem pode levá-lo à morte. “Nós não podemos brincar com a vida. Ainda mais com a vida de uma pessoa que deu sua vida pelo país. Quem conhece Genoino sabe disso. Ele é uma referência de ética para nós”, defendeu.

Ele não quis comentar a fuga do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzzolato, para a Itália, alegando que não tinha proximidade com o executivo. “Prefiro não falar do caso”, disse.


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