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Piloto envolvido em tráfico de drogas é funcionário da Assembleia de MinasAdvogado de piloto afirma que Gustavo Perrella sabia sobre voo Gustavo Perrella recebe apoio de deputados na Assembleia e diz que foi vítimaAnac abre processo para investigar drogas em helicóptero de deputadoPartido de Gustavo Perrella vai esperar laudo da PF para discutir possível puniçãoAécio diz que Gustavo Perrella 'tem que se explicar''Farinhaço' na Assembleia pede apuração de droga apreendida em helicóptero de Perrella Assembleia de Minas proíbe reembolso de gastos de deputados com aeronaves Piloto de helicóptero dos Perrella disse à PF que 'imaginava' estar transportando drogas"Torpedo" pode esclarecer tráfico de drogas envolvendo helicóptero de deputadoO terreno foi vendido no último mês e a escritura ainda não foi transferida. A reportagem do Estado de Minas buscou a informação nos quatro cartórios de Afonso Cláudio e não havia nenhum registro do negócio. De acordo com informações da Polícia Militar, é provável que a propriedade tenha sido colocada no nome de algum laranja.
''Os donos do helicóptero terão que explicar os motivos'', afirma o delegado da PF. Segundo ele, será enviada uma carta precatória para superintendência da PF em BH requisitando que os sócios da Limeira Agropecuária sejam interrogados. Até o momento, a responsabilidade pelo transporte da droga está com o piloto da aeronave, Rogério Almeida Antunes, funcionário da Limeira e nos outros três presos com ele.
A relação do piloto com o deputado é estreita. Rogério é funcionário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nomeado pela terceira secretaria da casa, ocupada pelo deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT). ''Esse menino (o piloto) foi indicação do Gustavo Perrella'', se exime Alencar. De acordo com o pedetista, a indicação é reservada ao presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio, cargo ocupado por Gustavo Perrella.
Alencar disse que antes da posse de Rogério, em março deste ano, foram solicitados documentos e não foi encontrado qualquer impedimento para que ele ocupasse o posto de agente de serviços de gabinete, para trabalhar quatro horas por dia, com salário R$ 1,7 mil. O deputado confirmou que o piloto foi indicado por ele para o cargo, pois era de sua confiança, mas pediu que ele seja exonerado do cargo, o que não aconteceu até ontem.