O deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) terá que prestar depoimento à Polícia Federal nos próximos dias. Além dele, sua irmã Carolina Perrella Amaral Costa e um primo, André Almeida Costa, todos sócios da Limeira Agropecuária Ltda, serão interrogados. A empresa da família Perrella é proprietária do helicóptero Robson 66, apreendido com 443 quilos de cocaína no domingo, em um sítio, na cidade de Afonso Cláudio, no Espírito Santo. A empresa foi criada em maio de 1999, e o senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro Esporte Clube, deixou de ser sócio dela em maio de 2008.
O delegado da superintendência da Polícia Federal em Vitória (ES) Leonardo Damasceno informou que além de escutar os representantes da família Perrella vai rastrear o trajeto do helicóptero, para tentar descobrir o caminho da droga. A PF já sabe de quem é a propriedade do terreno onde ocorreu a apreensão, mas não informa.
O terreno foi vendido no último mês e a escritura ainda não foi transferida. A reportagem do Estado de Minas buscou a informação nos quatro cartórios de Afonso Cláudio e não havia nenhum registro do negócio. De acordo com informações da Polícia Militar, é provável que a propriedade tenha sido colocada no nome de algum laranja.
''Os donos do helicóptero terão que explicar os motivos'', afirma o delegado da PF. Segundo ele, será enviada uma carta precatória para superintendência da PF em BH requisitando que os sócios da Limeira Agropecuária sejam interrogados. Até o momento, a responsabilidade pelo transporte da droga está com o piloto da aeronave, Rogério Almeida Antunes, funcionário da Limeira e nos outros três presos com ele.
A relação do piloto com o deputado é estreita. Rogério é funcionário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nomeado pela terceira secretaria da casa, ocupada pelo deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT). ''Esse menino (o piloto) foi indicação do Gustavo Perrella'', se exime Alencar. De acordo com o pedetista, a indicação é reservada ao presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio, cargo ocupado por Gustavo Perrella.
Alencar disse que antes da posse de Rogério, em março deste ano, foram solicitados documentos e não foi encontrado qualquer impedimento para que ele ocupasse o posto de agente de serviços de gabinete, para trabalhar quatro horas por dia, com salário R$ 1,7 mil. O deputado confirmou que o piloto foi indicado por ele para o cargo, pois era de sua confiança, mas pediu que ele seja exonerado do cargo, o que não aconteceu até ontem.
O delegado da superintendência da Polícia Federal em Vitória (ES) Leonardo Damasceno informou que além de escutar os representantes da família Perrella vai rastrear o trajeto do helicóptero, para tentar descobrir o caminho da droga. A PF já sabe de quem é a propriedade do terreno onde ocorreu a apreensão, mas não informa.
O terreno foi vendido no último mês e a escritura ainda não foi transferida. A reportagem do Estado de Minas buscou a informação nos quatro cartórios de Afonso Cláudio e não havia nenhum registro do negócio. De acordo com informações da Polícia Militar, é provável que a propriedade tenha sido colocada no nome de algum laranja.
''Os donos do helicóptero terão que explicar os motivos'', afirma o delegado da PF. Segundo ele, será enviada uma carta precatória para superintendência da PF em BH requisitando que os sócios da Limeira Agropecuária sejam interrogados. Até o momento, a responsabilidade pelo transporte da droga está com o piloto da aeronave, Rogério Almeida Antunes, funcionário da Limeira e nos outros três presos com ele.
A relação do piloto com o deputado é estreita. Rogério é funcionário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nomeado pela terceira secretaria da casa, ocupada pelo deputado estadual Alencar da Silveira Júnior (PDT). ''Esse menino (o piloto) foi indicação do Gustavo Perrella'', se exime Alencar. De acordo com o pedetista, a indicação é reservada ao presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio, cargo ocupado por Gustavo Perrella.
Alencar disse que antes da posse de Rogério, em março deste ano, foram solicitados documentos e não foi encontrado qualquer impedimento para que ele ocupasse o posto de agente de serviços de gabinete, para trabalhar quatro horas por dia, com salário R$ 1,7 mil. O deputado confirmou que o piloto foi indicado por ele para o cargo, pois era de sua confiança, mas pediu que ele seja exonerado do cargo, o que não aconteceu até ontem.