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Estado de Minas

Presidente da Câmara reitera que laudo não influenciará aposentadoria de Genoino

Henrique Eduardo Alves garante que laudo encomendado pelo presidente do STF não influenciará decisão da Câmara


postado em 27/11/2013 12:31

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reiterou nesta quarta-feira que a decisão sobre a aposentadoria do deputado José Genoino (PT-SP) não sofrerá qualquer influência da análise médica feita pelo Hospital Universitário de Brasília, a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF). Os médicos descartaram a gravidade do estado de saúde do parlamentar.

O laudo da perícia médica feita por profissionais da Câmara deve ser entregue nesta quarta-feira à Mesa Diretora e indicará se o parlamentar tem condições de continuar exercendo a função ou deve ser aposentado por invalidez.

“O laudo que saiu ontem [26] foi no tocante à prisão dele. O nosso é para efeito de torná-lo inválido para o exercício da profissão. São dois focos diferentes e o nosso tem mais profundidade e tem mais gravidade”, destacou o presidente da Câmara. “Vamos aguardar a manifestação que dirá o resultado, o procedimento e as razões. É decisão grave considerar uma pessoa inválida. Tem que ter muita responsabilidade”, completou.

Genoino está preso desde o dia 15 de novembro, quando foi condenado pelo STF no caso mensalão. O ex-presidente do PT passou mal e foi internado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal com suspeita de infarto. O parlamentar cumpre agora prisão domiciliar e aguarda o resultado do pedido de aposentadoria por invalidez.

Na Câmara, a Mesa Diretora mantém os passos regimentais para instaurar o processo de cassação do parlamentar, independentemente do pedido de aposentadoria. O PT pediu vista do processo que pode suspender o mandato de Genoino, obrigando a Casa a aguardar o período de duas sessões para retomar o procedimento.

A primeira sessão ocorreu ontem (26), e o prazo será cumprido se hoje os deputados mantiverem a sessão ordinária deliberativa, mas há o temor de que não ocorra votação, o que pode adiar a decisão sobre a cassação para a próxima semana.


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