O governo de Minas Gerais deve continuar cauteloso para tentar conter os efeitos das turbulências na economia internacional. Em balanço feito nessa quinta-feira, o governador Antonio Anastasia (PSDB) disse esperar para 2014 um crescimento da receita entre 9% e 10%, "ainda aquém da necessidade". Entre as ações do ano, o tucano destacou a reforma administrativa já iniciada, com projetos que ainda dependem de votação na Assembleia Legislativa, como uma economia racional que foi necessária.
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Anastasia pede rapidez em votação sobre marco regulatório da mineraçãoAnastasia vai a Brasília em busca de R$ 3 bi do marco regulatório da mineraçãoGoverno no Brasil é baseado em eleições e não em capacidade técnica, diz Anastasia Anastasia defende que nomes do PSDB para o governo de MG seja escolhido no inicio do anoSegundo o governador, o estado tem feito um esforço para diversificar seu perfil econômico, que hoje é muito centrado na mineração. Em 2013, houve investimentos nas áreas de eletrodomésticos, helicópteros, fármacos e tecnologia. Anastasia destacou a inauguração de fábricas em Minas Gerais.
O governador classificou o ano de muito positivo para o estado e destacou a área da educação como o principal ponto de avanço. Ele comemorou o desempenho mineiro no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) e nas Olimpíadas de Matemática e os resultados positivos do programa de universalização do ensino médio. Na segurança pública, porém, o tucano disse que o desafio ainda é grande, mas creditou a melhoria efetiva do problema a um grande esforço de todos os estados e da União.
O governador voltou a cobrar do governo federal empenho em votar os projetos que podem trazer mais recursos para Minas Gerais. Segundo ele, não há motivo para a presidente Dilma Rousseff (PT) ou o Congresso retardarem a aprovação do novo código da mineração. Ressaltou a necessidade do texto que muda o indexador da dívida dos estados com a União. Segundo ele, se não for aprovada a regra, os estados chegarão ao caos em 2028.
O tucano também fez críticas ao governo Dilma, que, segundo ele, perdeu oportunidades de fazer o país avançar. Para ele, é chegada a hora de o PSDB levar suas propostas de mudança para avaliação do eleitor. Anastasia continuou sem confirmar sua candidatura ao Senado. Segundo ele, a decisão vai depender dos aliados e será tomada somente no ano que vem, quando forem definidos o candidato do seu grupo político ao Palácio da Liberdade e que partidos estarão na chapa.