Leia Mais
Aliança entre PT e PMDB vai continuar em 2014, diz RauppDilma se reúne com Lula, PT e PMDB para debater aliançasCom Lula, Dilma tenta destravar aliança nos EstadosIndicadores sociais explicam impopularidade de Sérgio Cabral, governador do RJTemer diz que PMDB não pode usar convenção para fazer ameaçasCabral diz seguir orientação ao usar helicópteroPMDB obstrui sessão sobre Orçamento na CâmaraBancada do PMDB critica negociação conduzida por cúpulaPMDB reelege Eduardo Cunha como líder na CâmaraDe olho no Senado, Cabral pode deixar governo em marçoPreciso continuar trabalhando, diz Cabral após pesquisaNo Maranhão, foi necessária em 2010 uma intervenção do diretório nacional para forçar o PT local a aliar-se à Roseana Sarney (PMDB), filha de José Sarney (PMDB). Agora, segundo Raupp, o grupo petista mais próximo ao PMDB ganhou a eleição interna do partido, o que deve facilitar a repetição do acordo, agora em apoio a Luiz Fernando, secretário de Roseana. Ala do PT, porém, deseja apoiar o presidente da Embratur Flávio Dino (PCdoB), líder nas pesquisas e opositor da família Sarney.
De acordo com o Raupp, além do Rio de Janeiro existem ainda pendências no Ceará, na Paraíba e em Minas Gerais. Ele comemorou o fato de novos acordos terem sido fechados nas últimas semanas no Pará e no Amazonas. Para o presidente interino do PMDB, isso pode fazer com que o partido não antecipe a convenção para decidir a aliança nacional, visto que haveria maioria folgada a favor de manter a composição em torno da reeleição da presidente Dilma.
"O mais importante é a aliança nacional, que está consolidada e sólida. Tem poucos Estados que estão precisando de ajustes e com o tempo vai ajustando", afirmou Raupp. Ele lembrou ainda que em eleições passadas já houve casos de Estados em que PMDB e PT estiveram em campos opostos e isso deve se repetir ao menos em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Além de Lula, Dilma, Temer e Raupp, participaram da reunião os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ex-presidente do Senado José Sarney, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ministro da Educação Aloizio Mercadante, cotado para coordenar a campanha de Dilma.