O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), descartou nesta segunda-feira, qualquer possibilidade de dar palanque ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), caso o PT fluminense rompa a aliança com o PMDB para lançar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo estadual. Caciques do PMDB fluminense ameaçaram não apoiar a presidente Dilma Rousseff se o PT tiver candidatura própria ao governo do Rio.
Alertado de que a possibilidade de não apoiar Dilma já foi levantada por membros do PMDB do Rio, ele reconheceu que a legenda não é totalmente unida. "O relacionamento que o governador Sérgio Cabral (PMDB) e eu temos com a presidenta Dilma e o presidente Lula é acima dos partidos. (...) O PMDB tem muitas opiniões, mas na hora certa a gente chega junto. É o sustentáculo dessa aliança. O presidente Michel Temer está lá unindo. O PMDB está prestando um grande serviço ao Brasil ajudando na aprovação dos projetos. Agora, o PMDB não é unido totalmente. Mas na hora que toca o apito lá na convenção, vai chegar todo mundo junto e vamos para a rua."
Assim como Cabral, Luiz Fernando Pezão também minimizou o fraco desempenho que teve na pesquisa de intenção de voto divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Datafolha, na qual aparece em quinto lugar, com apenas 5%. "Sou o menos conhecido de todos os candidatos. Acredito que ainda vou crescer muito. Tenho orgulho imenso de ir para a rua representar esse projeto. Quando chegar lá em junho, julho, quando todas as nossas ações estiverem solidificadas, as pessoas vão poder comparar. Acho que o bom da democracia é isso: poder comparar o nosso governo com os outros governos. Acredito muito na nossa aliança. Estamos conversando, vamos chegar com uma aliança forte, com um bom tempo de TV."