O Ministério Público Estadual (MPE) pediu nesta terça-feira, ao governo de São Paulo a suspensão de seis contratos de reforma de trens das linhas 1 e 3 do Metrô. Assinados entre 2008 e 2010, eles somam, segundo o MPE, R$ 2,47 bilhões. O objetivo do promotor Marcelo Milani, que investiga a possível improbidade administrativa na execução dos contratos, é convencer o governo a abrir sindicância para que seja feita a apuração de supostos prejuízos causados pela atuação de cartel metroferroviário nos contratos. Ele ainda alega que os valores das reformas dos trens teriam ficado semelhante ao preço de trens novos. Além disso, problemas técnicos foram constatados, de acordo com o MPE, nos trens reformados em vistoria feita nos pátios do Metrô. Os problemas teriam obrigado que 36 composições permanecessem paralisadas naquelas duas linhas.