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Sessão do plenário da Câmara permanece trancada por três projetos com urgênciaMinistério Público processa suspeito de criar fraude no ISS em SPAté agora, Cabral venceu Lindbergh na disputa em torno da saída do governo. O governador tem conseguido impedir que o PT deixe a administração estadual, na qual os petistas ocupam as Secretarias de Ambiente e de Direitos Humanos e controlam cerca de 150 cargos. A última vez foi na semana passada, quando o diretório regional adiou, sem nova data e depois de um pedido de Lula, a reunião marcada para 30 de novembro, na qual oficializaria o desembarque. Talvez por seu empenho nesse episódio, Lula sinalizou liberar o PT fluminense para sair. Ele não gostou porque integrantes do PMDB, logo após o anúncio do adiamento, fizeram provocações ao PT. Uma delas foi a afirmação de que os petistas adiavam a saída para garantir que receberiam o 13º salário.
Lula marcara para a segunda-feira passada uma conversa com Lindbergh. O senador também queria conversar com o ex-presidente para aprofundar os motivos que o levam a querer deixar a administração estadual - ficar livre para articular sua candidatura é um deles - e tentar acertar um desembarque sem traumas e com apoio de Lula, que considera fundamental. Mas a morte do governador licenciado de Sergipe, Marcelo Déda (PT), impediu que acontecesse a reunião. Ela teria também a participação dos presidentes nacional (Rui Falcão) e fluminense (Washington Quaquá) da legenda e estava programada para depois de um encontro de Lula com presidentes regionais petistas.
O primeiro encontro se prolongou além do previsto e, quando terminou, aproximava-se a hora do embarque de Lula para Aracaju, onde acontecia o velório. Houve apenas uma rápida conversa. A reunião, que deve demorar, ficou para o dia 12.