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'Zona cinzenta' do Orçamento Impositivo causa impasseImpasse na tramitação da PEC do Orçamento Impositivo será resolvido pela Comissão de OrçamentoCCJ aprova fatiamento da PEC do Orçamento ImpositivoUnificação do Orçamento Impositivo será decidida pelo presidente da CâmaraBase aliada tenta unificar PEC do Orçamento ImpositivoDe acordo com o relato dos líderes, o governo afirma que não tem mais como liberar recursos para emendas parlamentares em 2013. Até agora, a média de empenho é de cerca de R$ 10 milhões por parlamentar da base, abaixo do prometido em agosto pelo Planalto. As ministras também afirmaram que a LDO será vetada porque a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo não terá seu trâmite concluído neste ano. O governo condicionou seu apoio à PEC ao trecho que determinava um limite de 15% da receita líquida para a Saúde, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retirou esta parte da proposta, separando em duas PECs. Diante disso, não haverá acordo para a quebra de prazos regimentais, imprescindíveis para a aprovação da proposta em 2013.
Os anúncios deixaram os líderes irritados. Eles comunicaram ao governo que não teriam como orientar suas bancadas a aprovar o Orçamento de 2014. Com isso, a tendência é de que o tema do Orçamento Impositivo e a própria proposta orçamentária sejam analisados somente a partir de fevereiro do próximo ano.
Alguns líderes disseram às ministras que a não aprovação do Orçamento de 2014 pode ser prejudicial ao governo, porque o fato pode ter uma repercussão negativa entre as agências de risco e provocar até um rebaixamento da nota de crédito do Brasil. O governo não tem preocupação específica com a aprovação imediata, porque pode tocar os investimentos em andamento com recursos de restos a pagar de anos anteriores e terá ainda direito a executar 1/12 por mês dos recursos de custeio com base na proposta de Orçamento enviada ao Congresso em agosto.