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Estado de Minas

Líderes do PSB tentam de novo convencer Lacerda a disputar governo de Minas

Líderes do PSB voltam a BH na próxima semana com a missão de fazer o prefeito mudar de opinião sobre a candidatura ao governo


postado em 10/12/2013 06:00 / atualizado em 10/12/2013 07:41

Apesar das pressões, Lacerda diz que seu desejo é terminar o mandato (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS - 29/11/13)
Apesar das pressões, Lacerda diz que seu desejo é terminar o mandato (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS - 29/11/13)

A Executiva Nacional do PSB desembarca em Belo Horizonte no dia 17 para o jantar de confraternização do partido no estado disposta a convencer o prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB), a disputar a eleição para o governo de Minas Gerais em 2014. O comando da legenda considera fundamental que o presidente nacional da sigla, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato ao Palácio do Planalto, tenha palanque próprio no segundo maior colégio eleitoral do país.

O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (PSB-RS), acredita que Lacerda pode fazer um bom governo, mas reconhece as dificuldades que o prefeito enfrenta sobretudo pelas alianças que fez para chegar ao comando do município. Lacerda teve dois padrinhos na primeira disputa para prefeito, em 2008: o hoje ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), e o senador Aécio Neves (PSDB).

O prefeito, quando sondado se disputaria o governo do estado, afirma que nunca rivalizaria com Pimentel ou com Aécio. O petista é pré-candidato ao Palácio da Liberdade. Já Aécio deverá disputar a Presidência, mas seu grupo terá candidato ao governo do estado, provavelmente o ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga (PSDB). Ainda assim, mesmo que em um possível confronto indireto com o tucano em Minas, Lacerda, com palanque do PSB no estado, teria que fazer campanha contra Aécio. “Entre o desejo e a realidade, o melhor é debater”, pondera Albuquerque.

O deputado afirma que a discussão sobre ter Lacerda como candidato ao governo de Minas ocorre em um momento em que o partido desponta como via alternativa ao PT e o PSDB. “Enquanto vão continuar discutindo quem fez mais nos últimos 20 anos, nós falaremos do futuro, de uma agenda que envolve inserção social e retomada do crescimento”, argumenta o parlamentar. “Estamos em um momento especial, com grandes chances de irmos para o segundo turno. Isso exige do PSB em Minas, em Belo Horizonte e no país, diálogo para escolher suas melhores lideranças”, pontua. As pesquisas apontam Eduardo Campos em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, que têm a presidente Dilma Rousseff (PT) em primeiro lugar e Aécio em segundo.

Integrantes do PSB municipal afirmam que Lacerda está tranquilo, que não se sente pressionado pelo partido e as alianças do passado. “O prefeito vai terminar o mandato, mas tudo pode mudar. Ou nada”, tenta embolar um interlocutor de Lacerda. O prazo para desincompatibilização no calendário eleitoral do ano que vem é 5 de abril, seis meses antes do pleito, conforme determina a legislação.

Decididos

É a segunda vez em pouco mais de três meses que integrantes da cúpula nacional do PSB vêm a Belo Horizonte para encontros com Lacerda. A última reunião ocorreu em setembro, quando o primeiro-secretário do partido, Carlos Siqueira, esteve na capital. À época, o dirigente disse que a legenda vinha debatendo a possibilidade de o prefeito ser candidato no ano que vem, mas que o ideal seria que Lacerda aceitasse entrar na disputa. Caso ele aceite a proposta do partido, Belo Horizonte passará a ser governada pelo vice Délio Malheiros (PV).


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