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Estado de Minas

Governo mantém urgência para votação de projetos que trancam pauta da Câmara

Quatro matérias que tramitam em regime de urgência solicitada pelo governo impedem que outras votações ocorram na Câmara


postado em 10/12/2013 11:18

Brasília – O governo não vai recuar e decidiu manter o regime de urgência na tramitação de projetos prioritários que aguardam uma votação na Câmara dos Deputados, como o projeto que define o Marco Civil da Internet (PL 2.126/11) e o Projeto de Lei Complementar (PLP 328/13), do Executivo, que destina multa adicional do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nos casos de demissão sem justa causa, para o Programa Minha Casa, Minha Vida. A informação foi confirmada na manhã de hoje (10) pela assessoria da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Na intenção de avançar nas votações ainda este ano, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) se reuniu no final da semana passada, com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para tentar convencer o Executivo a ceder em alguns pontos, retirando a urgência destas matérias que trancam a pauta da Casa, sem sinais de consenso entre os parlamentares.

A ideia de Alves era garantir pelo menos, a votação de uma agenda positiva de propostas que aguardam a liberação da pauta, como projetos que tratam do crime hediondo, da regulamentação do trabalho doméstico e das biografias”, explicou o parlamentar.

Nessa segunda-feira, líderes da base aliada já antecipavam a decisão do Planalto. O deputado José Guimarães (PT-CE) disse que as urgências dos quatro projetos que trancam a pauta da Casa não seriam retiradas. Com o sinal do governo, Guimarães defendeu um esforço para limpar, o máximo possível a pauta votando os vetos presidenciais com sessão agendada para o início da tarde de hoje (10) a revisão do Plano Plurianual e a Lei Orçamentária de 2014 (LOA).

Quatro matérias que tramitam em regime de urgência solicitada pelo governo impedem que outras votações ocorram na Câmara. Além do Marco Civil e do destino do FGTS, matérias que preveem o porte de arma para agentes prisionais (PL 6.565/13) e a criação de cargos no Ministério da Cultura (PL 6.655/13) também trancam a pauta.

Outras propostas podem avançar independente do cenário, como a que moderniza o Código de Processo Civil (CPC). O texto-base do projeto (substitutivo ao PL 8.046/10) foi aprovado no fim do mês passado, mas pode ser alterado pelos destaques. Uma sessão extraordinária foi marcada para as 11h de hoje para que deputados tentem superar impasses e concluir a votação da matéria.


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