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Senadores analisam relatórios para votação do Orçamento de 2014PMDB obstrui sessão sobre Orçamento na CâmaraOrçamento Impositivo será vetado, avisam ministrasVotação da PEC do Orçamento Impositivo deve ficar para 2014, diz AlvesDeputados estão "armados" para garantir orçamento impositivoAlves não vê motivo para veto ao Orçamento ImpositivoUnificação do Orçamento Impositivo será decidida pelo presidente da CâmaraIdeli reconhece dificuldade para aprovação do OrçamentoPara líder, veto ao orçamento foi 'quebra de acordo'A estratégia foi costurada em meio a rumores de um possível corte de parte das emendas parlamentares deste ano e do veto da presidenta ao orçamento impositivo, caso a peça orçamentária do próximo ano não seja votada antes do recesso parlamentar, que começa no próximo dia 22.
O impasse que impediu a conclusão da previsão de gastos e investimentos para 2014 surgiu quando deputados decidiram dividir a PEC em dois textos, em resposta ao acordo costurado no Senado. Pelo acordo, 1,2% da receita líquida corrente seria destinada a projetos defendidos pelos parlamentares – as emendas parlamentares individuais – condicionando metade desse recurso a investimentos na área de saúde.
“Fizeram uma desarrumação. O governo não rompeu acordo. Tínhamos acordo que previa emendas impositivas, 15% da receita da União para saúde e a PEC estava vinculada a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentárias Anual. Quem desfez o acordo foram alguns parlamentares”, criticou Guimarães, alertando que “só tem cumprimento de acordo se cumprirem o acordo que a presidenta fez conosco. A partir dai é crise e salve-se quem quiser.”
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que há sinais de um entendimento entre os dois Poderes e que não acredita que o Planalto vetará o orçamento impositivo. Alves destacou que as emendas são “fundamentais” para os municípios. “Essa PEC será aprovada em fevereiro. A ideia apenas antecipa o que acontecerá em fevereiro e não há razão para o veto que vai frustrar e tensionar toda a Câmara”, concluiu.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) reforçou a ideia de que, mesmo reunindo as propostas, não há tempo para votá-las este ano. Ele explicou que a ideia é que seja fechado um acordo que garanta a destinação dos recursos para emendas parlamentares. A expectativa é que a PEC só seja votada em fevereiro de 2014.