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Projeto na Assembleia prevê corte rigoroso de auxílio-moradia a deputadoAssembleia de Minas terá sessões no fim de semana Inspirada no Senado, Assembleia de Minas também pode ter 'orçamento impositivo'O deputado de oposição Paulo Guedes (PT) aproveitou o palanque dos governistas para reforçar a queixa a Gil Pereira e acrescentou o secretário do Trabalho e Emprego, deputado federal Zé Silva (SDD), que, segundo ele, fez da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) um “curral eleitoral”.
Até o vice-líder do bloco governista, Duarte Bechir (PSD), entrou na briga. Segundo ele, os deputados vão aos secretários políticos pedindo recursos para suas bases e recebem negativas. Pelas costas, os mesmos secretários destinam recursos para seus municípios, levando a paternidade. “Isso tem sido costume entre alguns secretários, especialmente os emprestados desta Casa. Estão avançando sobre nossas bases, isso passa a ser uma afronta a nosso trabalho de representação”, afirmou.
Apesar de Bechir não ter citado nome, o colega que o sucedeu, Célio Moreira (PSDB), ao discursar, revelou que teve problemas com a Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop), comandada pelo deputado federal Carlos Melles (DEM). “O secretário fica meses sem dar resposta a um ofício, enquanto a gente sabe que ele só libera verbas para as bases dele.”
Célio Moreira acrescentou que o governo não liberou nem metade de suas emendas parlamentares. “Enquanto precisamos ficar no plenário defendendo o governo eles (os secretários) estão recebendo os nossos prefeitos e vereadores”, reclamou, ameaçando parar a Casa como faz a oposição. O também tucano Luiz Henrique fez questão de fazer coro e sugeriu que os parlamentares formem um bloco para conversar com Anastasia.
Mesa sem reeleição
A proposta de emenda à Constituição que acaba com a possibilidade de reeleição para a Mesa Diretora da Assembleia foi aprovada nessa terça-feira em em comissão especial e segue para votação em segundo turno no plenário. Atualmente, os parlamentares podem concorrer a uma recondução ao cargo, no qual ficam dois anos, na eleição subsequente. A proposta veda a reeleição, mesmo que ela seja para a Legislatura seguinte. O texto foi aprovado em primeiro turno em julho e precisa da aprovação de 47 deputados para virar lei.