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Bancada do PMDB critica negociação conduzida por cúpulaDilma faz reunião com PMDB e Sarney consegue apoioPMDB pede para PT ficar no governo Cabral até marçoAliança entre PT e PMDB vai continuar em 2014, diz RauppBancada do PMDB na Assembleia rechaça aliança com PSDB mineiroEm café da manhã com jornalistas, Temer falou do poder político do PMDB e avisou que o partido terá candidato ao Planalto em 2018. "Eduardo Paes é um bom nome", disse ele, sem querer cravar que este poderia ser mesmo o candidato. Ele ressalvou o seu espanto com a situação do atual prefeito do Rio e do governador Sérgio Cabral, que tinham bons índices de aprovação. "Não entendi o que aconteceu com eles", comentou Temer, ao citar a queda nas pesquisas. Ele garantiu que o vice-governador Luiz Fernando Pezão será mesmo candidato ao governo do Estado. De acordo com Temer, "foi muito difícil", mas PT e PMDB permanecem juntos até março no governo.
"Me incomoda quando dizem que o PMDB não tem poder político", queixou-se Temer, ao listar que, além da vice-presidência da República e as presidências da Câmara e do Senado, o partido tem um grande número de parlamentares, além de uma enorme capilaridade nos Estados, com governadores, deputados estaduais e vereadores.
Temer ressaltou que há Estados, como São Paulo, onde o PMDB "não poderá abrir mão" da sua candidatura ao governo local. Segundo ele, a candidatura de Paulo Skaf está garantida, até porque o partido quer construir "uma bancada forte". Ele lembrou, por exemplo, que a candidatura do deputado federal Gabriel Chalita é importante porque ele ajuda a puxar votos e cadeiras no Congresso.