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Alves não vê motivo para veto ao Orçamento ImpositivoUnificação do Orçamento Impositivo será decidida pelo presidente da CâmaraIdeli reconhece dificuldade para aprovação do OrçamentoBase aliada libera repasses para quatro obrasOrçamento deve ser votado no dia 17, diz vice-líder do governo no CongressoComissão da Câmara manobra para destravar votação do Orçamento de 2014O recuo do governo ocorreu após as críticas que o Planalto sofreu depois de anunciar que Dilma vetaria os trechos na LDO. O PMDB se sentiu diretamente atingido pelo anúncio do veto, uma vez que o Orçamento Impositivo é uma bandeira do partido para garantir o abastecimento de recursos às suas bases eleitorais e, assim, conseguir assegurar uma bancada federal significativa. O partido deseja retomar o posto de maior bancada da Câmara, posição perdida para o PT nas eleições de 2010.
O governo avaliou que seria prejudicial abrir uma crise com o principal aliado agora, às vésperas do ano eleitoral. Isso porque as bancadas oriundas de Estados onde há problemas na montagem dos palanques com o PT, como Rio de Janeiro, Ceará e Bahia, aproveitaram o episódio desta semana para reforçar a tese de que os dois partidos não devem se aliar em 2014.
Tanto que o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, foi acionado pelo governo para negociar uma saída. Nesta quarta-feira, ele disse estar convencido que a convenção do PMDB não será antecipada de junho para abril, como querem os insatisfeitos. Segundo o vice-presidente, este movimento já foi mais forte, e agora, arrefeceu. Para ele, "não cabe ao PMDB fazer este tipo de ameaça", acrescentando que o partido "não pode usar convenção para fazer ameaças" ao apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e ao PT. Temer disse que, se antecipar a convenção, "tem de ser pra valer", ou seja, a decisão que for tomada antes tem de ser a definitiva e não seria realizada uma nova reunião da direção peemedebista para uma segunda decisão diferente.