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Orçamento deve ser votado no dia 17, diz vice-líder do governo no CongressoComissão da Câmara manobra para destravar votação do Orçamento de 2014 Líderes aliados no Congresso garantem votação do Orçamento de 2014 Congresso tem apenas esta semana para votar Orçamento antes do recessoNo total, os pareceres destinaram R$ 5,8 bilhões à emendas de bancadas estaduais e R$ 8,7 bilhões a emendas individuais de deputados e senadores. A saúde é a área que mais vai receber recursos no ano que vem, R$ 105,4 bilhões. Metade do número de emendas individuais do Orçamento impositivo, como estabelecia o acordo do governo com o Congresso.
O Ministério do Turismo e as secretarias de Políticas para Mulheres (SPM), de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir) e de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República tiveram os maiores aumentos de receita.
A pasta do Turismo, cuja previsão de orçamento inicial era R$ 670 milhões, recebeu nos relatórios setoriais R$ 1,29 bilhão. Na SPM, o aumento ficou em 52%, passando de R$ 140,8 milhões para R$ 214 milhões. A Seppir teve crescimento de 47% das receitas. Inicialmente previstas em R$ 38,47 milhões, elas subiram para R$ 56,7 milhões. Já a SDH ficará com R$ 322 milhões, 40% a mais que os R$ 230 milhões previstos inicialmente pelo Executivo.
Com a aprovação dos relatórios setoriais, fruto de acordo entre os líderes partidários, a receita primária líquida da União passará para R$ 1,093 trilhão. A proposta original enviada pelo Executivo incluía receita primária líquida de R$ 1,08 trilhão e foi aumentada há um mês pela CMO.
De manhã, o presidente da comissão, senador Lobão Filho (PMDB-MA), chegou a anunciar uma nova reestimativa de acréscismo no Orçamento, mas o cálculo foi descartado logo depois. "Houve erro por parte do deputado (Miguel Corrêa, do PT de Minas Gerais, relator-geral da LOA) e do senador (Walter Pinheiro, do PT da Bahia, vice-líder do governo) e não há mais a figura de incremento", disse Lobão Filho.