O governador Geraldo Alckmin desistiu de antecipar a reforma do seu secretariado e deve promover a dança das cadeiras apenas em abril, no limite do prazo legal para que os secretários saiam para disputar cargos eletivos. Das 25 pastas, oito são comandadas por deputados e postulantes a uma vaga na Câmara.
O debate divide opiniões no entorno do governador. Parte dos auxiliares e dirigentes tucanos preferia que as mudanças ocorressem ainda em 2013. Só assim seria possível convencer nomes técnicos do mercado a aceitar os cargos. “Quem entrar depois de abril sabe que ficará pouco tempo e só para cumprir um mandato tampão”, diz um dirigente tucano. Quatro secretários tucanos de pastas importantes deixarão seus cargos: Julio Semeghini (Planejamento), Silvio Torres (Habitação), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia). Eles disputarão vaga na Câmara.