"Queremos derrotar o governo e é mais fácil derrotar o governo com Eduardo Campos do que com Aécio Neves". A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 16, pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire, no Recife, ao explicar de forma pragmática porque o PPS decidiu apoiar a candidatura do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB à presidência da República.
"Temos mais convergências que divergências", frisou, ao reconhecer que não há unanimidade no PPS em relação à aliança com o PSB em todos os Estados. Para ele, o foco, no momento, é a consolidação do acordo nacional. Depois, com o tempo, as questões locais serão analisadas. A sua crença, no entanto, é que nenhum diretório estadual do PPS vai estar no palanque da presidente Dilma.
Acompanhado de um grupo de parlamentares do PPS, a exemplo dos deputados federais Arnaldo Jardim (SP) e Carmem Zanotto (SC), Freire deveria se encontrar a sós para uma breve conversa com Campos antes do início do evento que tinha como tema "Juntos vamos mudar o Brasil". Preso pelo trânsito - segundo sua assessoria - Campos ainda não havia chegado ao local do encontro até às 20h10.