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Serra dá aval a Aécio em declaração postada no FacebookPré-candidato à Presidência da República, Aécio já conta com apoio de Eduardo CamposAécio Neves critica 'ativismo político' do SupremoAécio diz que PSDB tentou aprimorar o Mais MédicosEm evento do partido, Aécio diz que é 'mudança que o Brasil precisa'Com 'cartilha', PSDB assegura discurso de oposiçãoO texto procura fazer uma crítica ao atual modelo de gestão e apresentar uma alternativa. A condução da economia é tida como o ponto-chave do PSDB para se opor aos concorrentes de 2014. O texto critica a “política intervencionista” que, segundo os tucanos, é praticada pelo atual governo. Sugere mais espaço para a iniciativa privada e que o Estado se limite a atuar sobre a criação de regras e regulação do mercado, e não na execução, como ocorreria, por exemplo, nos recentes leilões de concessões.
Os tucanos avaliam que este é o aspecto mais fraco da presidente e com maior capacidade de recall para o PSDB, pois apostam que o partido ainda pode surfar nos avanços conquistados com o Plano Real, sob a condução do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Também defendem a urgente recuperação da credibilidade do País no mercado externo e interno.
Para a área social, vão defender a superação da pobreza sem que o beneficiário dependa da tutela do Estado. Vão propor que a União seja a provedora das condições para o cidadão prosperar. Para isso, ainda sem especificar projetos concretos, sustentam que manterão planos sociais, mas propõem avançar nos investimentos em educação, qualificação de trabalhadores, criação de empregos e de renda. Algo na linha do que já vem sendo adotado nas propagandas partidárias: “Quem muda o Brasil é você”, diz o slogan.
A despeito das recentes acusações de envolvimento do PSDB com corrupção no cartel dos trens em São Paulo e do iminente julgamento do mensalão mineiro, no Supremo Tribunal Federal, o documento destaca o compromisso com a ética. Trata do combate à corrupção e da defesa da liberdade de imprensa. O documento, que os tucanos não querem que seja chamado de “cartilha”, também prega uma guinada na política externa.