Depois de quase dez anos de aliança com o PSDB, o PPS trouxe sua cúpula a Pernambuco, ontem, para anunciar apoio oficial à eventual candidatura do governador Eduardo Campos à Presidência da República. Às vésperas da chegada da presidente Dilma Rousseff (PT) ao estado, o evento contou com apoio de caciques nacionais de ambas as legendas e consolidou o discurso de Eduardo como oposição. “O pacto político que está em Brasília não expressa o pacto social que quer um Brasil melhor. Esse pacto político que está em Brasília já deu o que tinha de dar”, discursou Eduardo na ocasião, após explicar os motivos que uniram as duas siglas.
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Freire vai ao Recife para formalizar apoio do PPS a Eduardo CamposCampos comemora chegada do PPS à aliança PSB-RedeUnião de PSB e Rede tem divergências e dificuldades para montar palanquesPPS quer apoio do PSB em três estadosFreire, por sua vez, ressaltou que a aliança com o PSB era uma correção de rumos do PPS, uma busca de unidade da esquerda democrática. Ele, bem como Eduardo, lembrou que os dois partidos estiveram juntos até 2004, quando se afastaram. Freire descartou a possibilidade de o PSB recuar no projeto nacional caso o ex-presidente Lula entre na disputa. “Lula vai ter medo de entrar em bola dividida”.