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Justiça do DF condena Arruda e Jaqueline Roriz por improbidade administrativaE-mails dizem que Serra e Arruda sabiam de cartelMinistério Público reafirma validade de vídeos que flagraram ArrudaJustiça suspende direitos políticos de José Roberto Arruda'Acusação não tem fundamento', alega ArrudaSuíça bloqueia contas ligadas ao mensalão do DEMNesse período, não poderão exercer cargo público. E, durante cinco anos, estão proibidos de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Também condenado, o ex-secretário de Arruda Durval Barbosa terá uma punição mais amena porque firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Ele terá de devolver bens adquiridos de forma ilícita e ficará com os direitos políticos suspensos por cinco anos.
O esquema do mensalão do DEM foi revelado após a divulgação de imagens do pagamento de propinas em troca de apoio à candidatura de Arruda ao governo do Distrito Federal, em 2006. Jaqueline Roriz apareceu em uma das imagens recebendo dinheiro. Na época ela era candidata deputada distrital. O próprio Arruda foi flagrado recebendo maços de dinheiro.
A revelação do esquema causou um escândalo na política do Distrito Federal. Então governador, Arruda chegou a ser preso após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em seguida, ele renunciou ao mandato.
Em sua decisão, o juiz Ciarlini afirmou que diante das provas existentes no processo ficou claro que houve venda de apoio político, de forma dissimulada, em favor da campanha de Arruda ao governo do Distrito Federal. De acordo com o magistrado, as provas mostram que houve uma aliança política peculiar entre Arruda e Jaqueline.
Mais ou menos na mesma época vigorou no Congresso Nacional o mensalão federal. Delatado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, o esquema foi investigado a pedido do Ministério Público Federal. Julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), 25 acusados foram condenados. Grande parte deles cumpre atualmente pena no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. Entre os detentos está o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.