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Estado de Minas

Por discurso mais duro, PSDB troca marketing

Aécio e membros do PSDB apostam que o PSDB precisa ter um tom mais crítico


postado em 18/12/2013 10:03 / atualizado em 18/12/2013 12:06

Com o fim do contrato do marqueteiro do PSDB, Renato Pereira, que vence no fim do mês e não será renovado, o provável candidato à Presidência pela sigla, senador Aécio Neves (MG), adotará um discurso mais incisivo de oposição ao governo. A mudança já foi notada nessa terça-feira, ao lançar um roteiro com diretrizes para a campanha de 2014 com um tom mais crítico à presidente Dilma Rousseff e ao PT.

Havia uma diferença primordial na visão de Pereira e de Aécio sobre a construção do "personagem político" do futuro candidato a presidente. Pereira defendia um Aécio que não fosse raivoso, e sim generoso e terno, que se diferenciasse da prática da política pautada por ataques. O marqueteiro acreditava que o tucano poderia dialogar com os eleitores que foram às ruas em junho e se apresentar como um político mais descolado.

Mas tanto Aécio quanto membros do PSDB apostam que a sigla precisa ter um tom mais crítico, de oposição ferrenha ao governo atual. Acreditam que devem poupar apenas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as conquistas sociais do PT.

Paulo Vasconcelos, marqueteiro das campanhas de Aécio e do PSDB em Minas, disse nessa terça-feira que não foi procurado, mas não descartou a possibilidade. "Se eu tenho alguma opinião para dar, não passa de afeto, de amizade, mas não há nenhuma rotina profissional nossa há dois anos". (com Agência Estado)


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