Leia Mais
Dilma não se manifestará sobre SnowdenDilma confirma reforma ministerial para janeiroDilma confirma que mínimo ficará entre R$ 722 e R$ 724PMDB recorre a Lula para melhorar relação com DilmaLula prevê reconhecimento da coragem de Dilma ao El PaísChurrasco em São Paulo reúne Lula e DilmaDilma Rousseff comenta sobre reforma ministerial, eleições e espionagemO líder ressaltou que a presidente atendeu ao pedido do Parlamento em reduzir o envio de Medidas Provisórias (MPs) e ainda aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sem vetar o Orçamento Impositivo. "Nenhum governo aceitou o que ela aceitou", avaliou.
Em um encontro com os jornalistas para fazer um balanço do ano, o petista também elogiou o gesto de Dilma em levar para o funeral do ex-líder sul-africano, Nelson Mandela, os quatro ex-presidentes da República do período da redemocratização. "O gesto dela foi grandioso", comentou. Outro destaque foi o estreitamento da relação com os demais poderes, simbolizado na festa de confraternização de fim de ano com líderes do Judiciário e do Legislativo. "Acho que é uma atitude republicana", afirmou.
Chinaglia
Na mesma linha, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que também reuniu jornalistas para fazer um balanço do ano, afirmou que a participação direta da presidente Dilma Rousseff nas negociações no Congresso mudou a articulação política e contribuiu para reduzir as tensões na base aliada. Para Chinaglia, o formato de reuniões periódicas e com temas específicos permitiu a evolução em debates de mérito e o fechamento de acordos.
"Quando a presidente vem para a mesa de negociação, ouve, fala, ali acaba prevalecendo as ideias", disse Chinaglia. "Isso foi consequência da percepção dela e da disposição de entrar em campo", complementou.
Ele citou como exemplo a negociação sobre a destinação de royalties do petróleo. O governo queria destinar 100% para a saúde e aplicar apenas o rendimento do fundo social, mas alterou a proposta após o debate feito por Dilma com líderes.