"Temos tido na relação com o Congresso uma relação muito construtiva. O Congresso tem sido grande parceiro do governo; por exemplo, aprovamos a MP dos Portos. Nós aprovamos o Mais Médicos. Aprovamos a lei que acho importantíssima, que é a Lei dos Royalties e do excedente em óleo... Enfim, aprovamos várias medidas", afirmou.
Perguntada se a aprovação das medidas não teria envolvido "muita briga" nos bastidores, ela respondeu: "Nós vivemos uma democracia. Não tem uma relação hierárquica entre os poderes, é uma relação de equilíbrio". De acordo com a Dilma, em alguns casos, como o do Orçamento Impositivo, o Congresso deu uma "grande contribuição".
"Na questão do Orçamento Impositivo, o que conseguimos - acho um avanço - foi destinar 50% das emendas impositivas para Saúde. Quando nós destinamos isso para a Saúde, nós estamos fazendo é uma negociação com outro padrão de qualidade. Temos o compromisso de aprovar a PEC (proposta de emenda constitucional) logo no início do ano legislativo e acredito que para o Brasil será muito bom", disse.
Responsabilidade
Ao destacar o pacto pela responsabilidade fiscal, firmado com a base aliada, Dilma afirmou que a medida "mostra uma grande maturidade do ponto de vista do exercício da atividade legislativa". "Não faremos gastos neste período, não vamos fazer, não vamos nem ampliar despesas que não estão previstas nem de alguma forma reduzir receitas, fazendo benesses. Eu acho isso de uma maturidade extraordinária", afirmou.