Leia Mais
TSE discute regras para doações de campanhasGilmar Mendes critica interferência de STF sobre as doações de empresas nas campanhasFim de doações de empresas para campanhas políticas tem quatros votos no STFO valor total do Orçamento da União para 2014 ficou em quase R$ 2,5 trilhões, dos quais R$ 654,7 bilhões referem-se apenas ao refinanciamento da dívida pública. O Congresso ampliou a previsão de receitas em R$ 12,1 bilhões. De acordo com o relator do Orçamento, deputado Miguel Corrêa (PT-MG), o aumento se deu com base na revisão de parâmetros econômicos (veja quadro). “Cabe ressaltar que esta foi a menor revisão de receitas dos últimos”, disse.
Principal bandeira do governo, ao lado das ações sociais, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ficou menor para o ano eleitoral, com R$ 62 bilhões, e a área econômica terá que fazer ajustes para recompor no Orçamento da União o valor original, de R$ 63,2 bilhões. O PAC perdeu recursos, direcionados para outras obras escolhidas pelos parlamentares, mesmo com o fato de o Orçamento de 2014 ter sido inflado pelo Congresso em 21,2 bilhões.
Outro ponto polêmico do Orçamento de 2014 refere-se às regras que permitem um superávit primário (economia de recursos para pagamento de juros) cada vez menor, o que significa que o governo está autorizado a gastar mais no ano eleitoral, fazendo um esforço fiscal menor. A proposta prevê um superávit primário do governo central de R$ 116,1 bilhões, ou 2,1% do PIB, mas contabiliza o abatimento de R$ 58 bilhões de recursos do PAC e de desonerações, o que reduz a meta a R$ 58,07 bilhões, ou apenas 1,1% do PIB.