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Dilma Rousseff promete reforma ministerial até fevereiroDilma participa do Natal Solidário dos catadores e população de rua de SP Dilma prmulga lei criando 518 cargos políticos no DNITNão é correto 'pedagiar' estradas, destaca DilmaDilma aponta BR-448 como 'modelo de obra pública'A presidente citou as medidas tomadas este ano para aperfeiçoar a inclusão de moradores de rua, com 90 consultórios em funcionamento e mais 30 em 2014. "O IBGE iniciará a contagem de população de rua. A iniciativa é inédita porque quanto mais conhecermos a população de rua, melhor desenvolveremos ações".
Dilma reafirmou que o governo dela entende que os movimentos sociais são imprescindíveis para a democracia e ainda repetiu uma frase dita na semana passada, que "o governo não nasce sabendo" e que "o governo precisa do diálogo com a população".
Antes de encerrar, a presidente reafirmou "o repudio do governo a toda forma de violência ao ser humano" e disse não ser possível permitir que pessoas sujeitas a vulnerabilidade (moradores de rua) sofram violência e nem que fiquem impunes. "Apoio o projeto de lei (4.471/2012) que institui a obrigatoriedade de que crimes praticados por autoridades policiais sejam investigados", disse ela, assim como fez na cerimônia do ano passado.
Vaias
No inicio do discurso de Dilma, quando a presidente cumprimentou o deputado federal, ex-prefeito e ex-governador Paulo Maluf (PP) a plateia o vaiou, assim como fizera quando o parlamentar subiu ao palco. O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, pediu, com gestos negativos, o fim da vaia e Maluf, que, bem-humorado, mandou beijos à plateia.
Antes dele, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi recebido com um misto de aplausos e vaias. Antes de iniciar o discurso ele cumprimentou a presidente Dilma Rousseff "pelo menor índice de desemprego da história do Brasil".
Haddad se referia ao indicador do IBGE, que apontou uma taxa de desemprego de 4,6% em novembro, o mesmo patamar de dezembro de 2012, menor índice até então na série, iniciada em 2002. "Temos de cumprimentá-la porque o trabalhador pode estudar e ainda trabalhar", disse Haddad.