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Sob críticas, Supremo avança na reforma políticaPartidos criticam Supremo por julgar doações eleitoraisSupremo analisa doação de dinheiro para campanhas eleitoraisNesta semana, o TSE colocou em pauta a discussão sobre a proibição de doação de recursos para as campanhas políticas em 2014 por empresas brasileiras que tenham empréstimo com bancos oficiais e que sejam controladas ou controladoras de negócios estrangeiros. A proposta, encampada pelo ministro Dias Toffoli, pode excluir as principais empreiteiras e grandes empresas do País do rol de doadoras nas próximas eleições e eliminar contribuições do agronegócio.
Na semana passada, o STF começou a julgar a ação movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que contesta a constitucionalidade da doação de dinheiro para campanhas eleitorais por empresas. Até o momento, quatro ministros - Luiz Fux, Joaquim Barbosa, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso - julgaram ser inconstitucional o financiamento de campanhas por pessoas jurídicas. Um pedido de vista do ministro Teori Zavascki adiou a discussão para o ano que vem.
No vídeo, o peemedebista reconhece que o País demanda uma legislação eleitoral mais moderna e pede "desculpas" por não ter sido possível construir uma maioria capaz de aprovar a reforma política. "Neste vácuo (do Parlamento), o Judiciário tenta entrar, procurando legislar em nome do Poder Legislativo", reclamou.
Alves lembrou que a reforma política foi discutida por um grupo de trabalho formado por deputados e que as propostas vão ser avaliadas por uma Comissão Especial da Câmara. Segundo o peemedebista, o assunto será "prioridade" em 2014 (assim como o Marco Civil da Internet e Código de Mineração) e vai à plenário em abril.