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Militante mineiro foi torturado e executado pela ditaduraComissões apuram o papel das igrejas durante a DitaduraPrefeitura de SP busca dados de vítimas da ditaduraProcuradoria-Geral da República abre ação contra militar procurado na ArgentinaPerícia sobre envenenamento de Jango não encontra vestígios de produtos tóxicos Governo define data para hora da verdade sobre JangoJustiça Federal considera que crime praticado por Ustra na ditadura prescreveuJustiça Federal barra revisão da AnistiaO documento foi entregue à comissão por João Vicente Goulart, filho do ex-presidente. João Vicente observou que, tempos depois da produção do documento, um escritório do ex-presidente na Argentina foi invadido pela polícia local. Não há registro se o pedido foi formalizado aos argentinos nem uma resposta. João Vicente observou que o "subversivo" João Goulart, como o pai é citado no documento, não passava mais que duas noites numa mesma residência, com receio de ser vítima dos militares dos dois países.
Rosa Cardoso, representante do grupo de trabalho da comissão que investiga as relações entre as ditaduras do Cone Sul, ressaltou que a cooperação entre o regime militar do Brasil e forças de repressão da Argentina já existia antes mesmo do golpe contra a presidente Isabel Perón. O documento entregue pelo filho de Goulart, segundo ela, reforça a tese de que a ditadura brasileira logo buscou formalizar uma cooperação com o novo governo argentino. "Já havia um contato com esse novo governo desde as primeiras horas", afirmou.