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Deputados federais deixam para votar em 2014 importantes projetos Deputados federais terão mais R$ 16 milhões para cobrir gastos dos gabinetesAssembleia de Minas acaba com auxílio-moradia para deputados proprietários de casas na Região Metropolitana de BHDecretos desapropriam mais de 190 mil hectares para reforma agráriaA nova versão do plano de reformas tem orçamento inferior aos R$ 280 milhões previstos no início do ano porque houve a exclusão de cinco blocos do planejamento, além de alteração no projeto dos apartamentos que serão divididos.
O objetivo das obras é acabar com o auxílio moradia pago atualmente a 197 deputados devido à falta de imóveis para todos. Cada um recebe R$ 3,8 mil mensais. Como o gasto com a manutenção dos apartamentos é, em média, de R$ 2,2 mil por mês, a Casa conseguiria fazer uma economia anual de R$ 3,8 milhões ao final do processo.
Ao todo, a Câmara administra 18 prédios de imóveis funcionais na capital federal, que são de propriedade da União. A reforma de três dos prédios deve ser retomada em janeiro após a empresa que tocava a obra ter quebrado tendo feito menos de 20% da obra. Ela prevê uma reforma completa na fachada e no interior dos apartamentos, inclusão de sistema de gás encanado e de aquecimento de água por sistema de captação de energia solar e até banheira de hidromassagem, ao custo unitário estimado em R$ 4 mil.
Atualmente são 432 apartamentos. Com o projeto de divisão em quatro dos blocos, este número saltará para 528, 15 a mais do que o número de parlamentares na Câmara. Atualmente, 298 deputados moram em imóveis funcionais. Alguns não recebem auxílio nem ocupam os imóveis funcionais.
Os apartamentos que serão divididos têm atualmente 208 metros quadrados de área privativa. Eles contam com quatro quartos, sendo uma suíte e um closet, dependência completa de empregada e quatro banheiros. As novas unidades terão aproximadamente 95 metros quadrados, com dois quartos, sendo uma suíte, dependência completa de empregada e três banheiros. A estimativa da área técnica é que a divisão seja concluída em até oito anos.
O deputado Biffi (PT-MS), quarto-secretário da Câmara, admitiu que, com a divisão, vai ocorrer disputa entre os parlamentares pelos apartamentos maiores. "Quem tiver mais tempo de Câmara, vai ter prioridade", disse o deputado, espécie de síndico. Para ele, a concorrência não se justifica, uma vez que os apartamentos divididos ainda assim são grandes e serão novos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.