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Estado de Minas

Deputados fazem "vigília" por verbas

O temor dos líderes é de que os ministérios usem a velha justificativa de problemas técnicos nos convênios para não fazer os empenhos dos parlamentares


postado em 27/12/2013 06:00 / atualizado em 27/12/2013 07:44

Brasília – Em clima de eterna desconfiança com a área política do governo, os líderes da base aliada já acertaram um retorno a Brasília antes da virada do ano para acompanhar de perto os empenhos (promessa de pagamento futuro) das emendas parlamentares ainda do Orçamento da União de 2013. A tradicional maratona dos empenhos até 31 de dezembro ganha importância extra porque 2014 será um ano eleitoral: com as restrições da legislação eleitoral, será o dinheiro empenhado agora que movimentará as liberações das verbas de emendas e tocará as obras escolhidas pelos deputados e senadores em seus redutos para receberem recursos federais no ano eleitoral.

Apesar do “acordão” que viabilizou a aprovação do Orçamento da União de 2014, com o compromisso do governo de empenhar novos lotes de emendas, os líderes reclamavam que os recursos ainda não tinham sido empenhados e que querem ver se a promessa da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, será mesmo cumprida.

O temor dos líderes é de que os ministérios usem a velha justificativa de problemas técnicos nos convênios para não fazer os empenhos dos parlamentares. Ao segurar os empenhos, os ministérios ficam com os recursos livres para aplicarem onde quiserem. A maratona dos parlamentares em Brasília pouco antes do dia 31 ocorre nos ministérios que mais recebem emendas de parlamentares: Cidades, Esportes, Cultura, Turismo e Saúde.


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