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Condenados no julgamento do mensalão não poderão passar o Natal em casa Mais três condenados no mensalão são transferidos para Minas Gerais Supremo encerra ano com prisões do mensalãoDetentos da Papuda reclamam de privilégios dados aos condenados do mensalão'Acusação não tem fundamento', alega ArrudaSuíça bloqueia contas ligadas ao mensalão do DEMBarbosa determina prisão do deputado João Paulo CunhaJustiça determina que Genoino pague multa de R$ 468 mil do processo do mensalãoEm junho de 2012, a Procuradoria-Geral da República denunciou ao Superior Tribunal de Justiça o ex-governador de Brasília, Omézio Pontes e outras 35 pessoas por envolvimento no escândalo. Omézio foi acusado de ter praticado os crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo a denúncia, o atual assessor de Argello se apropriaria de parte dos recursos desviados de contratos públicos e, em outras ocasiões, fazia o repasse para envolvidos no esquema, inclusive deputados distritais.
O caso foi remetido para a Justiça de Brasília porque somente a parte envolvendo o conselheiro do Tribunal de Contas do DF Domingos Lamonglia permaneceu no STJ. Até o momento, não houve julgamento pela Justiça da capital sobre o recebimento da denúncia.
No Senado, Omézio Pontes foi nomeado no dia 19 de julho deste ano para um cargo comissionado. Em novembro, último registro do Portal da Transparência, o jornalista recebeu R$ 13.452,28 de vencimento bruto.
Procurado, o jornalista preferiu não se pronunciar sobre o caso que corre contra ele na Justiça. Omézio disse que foi Gim Argello quem o procurou para contratá-lo. Em 2014, o senador, que é líder do bloco parlamentar que reúne PTB, PR e PSC, deve concorrer novamente ao Senado, para a vaga que herdou em meados de 2007 após Joaquim Roriz, o titular do mandato, ter renunciado para escapar da cassação.
Outro lado
O senador Gim Argello (PTB-DF) disse não ver problemas em contratar, como assessor parlamentar, Omézio Ribeiro Pontes, flagrado em vídeo recebendo dinheiro de corrupção. “Se ele tiver alguma condenação, aí não tem como. Mas enquanto não for condenado o que vou fazer?”.
Quando da nomeação de Omézio, disse ele, não havia qualquer impedimento. “Ele não foi condenado por absolutamente em nada. Ele vive de quê? É um jornalista que nem você”, afirmou, dizendo nada saber sobre sua denúncia pelo Ministério Público Federal.