O ministro Luiz Alberto Figueiredo, que assumiu a pasta em agosto, determinou que, daqui para frente, o maço precisa ter uma primeira página com pontos objetivos: qual o interesse do Brasil naquele país e que resultados a presidente deve extrair daquele encontro. Além disso, o que mais vier no relatório será lucro. As tentativas estão indo bem, mas nem sempre a ordem ministerial é seguida à risca. Hábitos são difíceis de mudar.
Luiz Figueiredo muda relatório criticado por presidentes
Ministro das Relações Exteriores muda relatório entregue aos presidentes da República antes de encontros billatereais
Uma das maiores brigas que o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, deverá enfrentar nos próximos meses será contra uma entidade profundamente arraigada na alma dos diplomatas: o maço. O calhamaço de papel entregue aos presidentes antes de qualquer encontro bilateral, recheado de informações e números, resume, às vezes, anos de trabalho diplomático, mas é visto com pouquíssima paciência pelos mandatários da República, que o consideram pouco objetivo - para não dizer pouco útil. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recusava-se a ler o calhamaço antes dos encontros. Ele pedia um resumo do que era importante a seu chanceler, Celso Amorim, e mandava distribuir a papelada “a quem não tivesse nada para fazer”. A presidente Dilma Rousseff, ao contrário, lê tudo. Mas não gosta. E reclama, quase sempre.
O ministro Luiz Alberto Figueiredo, que assumiu a pasta em agosto, determinou que, daqui para frente, o maço precisa ter uma primeira página com pontos objetivos: qual o interesse do Brasil naquele país e que resultados a presidente deve extrair daquele encontro. Além disso, o que mais vier no relatório será lucro. As tentativas estão indo bem, mas nem sempre a ordem ministerial é seguida à risca. Hábitos são difíceis de mudar.
O ministro Luiz Alberto Figueiredo, que assumiu a pasta em agosto, determinou que, daqui para frente, o maço precisa ter uma primeira página com pontos objetivos: qual o interesse do Brasil naquele país e que resultados a presidente deve extrair daquele encontro. Além disso, o que mais vier no relatório será lucro. As tentativas estão indo bem, mas nem sempre a ordem ministerial é seguida à risca. Hábitos são difíceis de mudar.