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Presidente do TJ-SP descarta gasto de R$ 1 bi com obraTCU investiga gastos do Banco do Brasil com brindesO orçamento da Corte é de R$ 6,8 bilhões para 2014. Desse montante, R$ 6,5 bilhões são destinados à folha de vencimentos dos magistrados e dos servidores. Sem contar as gratificações e o impacto das 4 mil nomeações feitas no ano passado. “Só posso economizar nas pequenas coisas”, observa Nalini. Durante uma primeira reunião com os juízes assessores e, depois, reunido com os secretários, Nalini disse que o Judiciário gasta muito papel.
Para dar o exemplo, o magistrado vetou convite escrito até para sua posse solene, na Sala São Paulo, no dia 3 de fevereiro. “Proibi envelopes internos, imprimir ofícios, mandar cartões de felicitações. Agora é tudo por e-mail. É preciso levar a sério a informatização, que está adiantada e é irreversível. Parece pouco, mas, se economizarmos nas pequenas coisas, vamos ter como custear as grandes demandas. Por isso a importância da digitalização dos processos, gradualmente, sem ferir interesse nenhum.”
Outras medidas
Na semana passada, Nalini provocou polêmica no meio jurídico ao defender que parte dos servidores do tribunal poderá, em sua gestão, vir a trabalhar em casa durante dois dos cinco dias úteis da semana. Ele argumentou, para defender o sistema de home office, que a mudança poderia levar maior produtividade ao TJ.
Em sua posse, o novo presidente do tribunal descartou o gasto de R$ 1 bilhão em um edifício no centro de São Paulo para centralizar os gabinetes dos desembargadores, responsáveis por julgamentos de segunda instância. “Nem por sonho”, afirmou Nalini.