O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, não assinou o mandado de prisão do deputado federal João Paulo Cunha(PT) antes de sair em férias, nesta terça-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, como Barbosa negou nessa segunda-feira os embargos infringentes apresentados pela defesa do parlamentar, o mandado, além de outros documentos, como a carta especificando as condições da pena e o comunicado para a Mesa Diretora da Câmara, não ficaram prontos a tempo dele assinar. Ainda segundo a assessoria do tribunal, no momento não é possível afirmar quando o documento que determina a prisão de Cunha será assinado, ou qual dos ministros será responsável por isso.
Joaquim Barbosa, antecipou as férias, inicialmente previstas para começar na sexta-feira, 10, e só deve voltar ao trabalho em fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário. Como o Supremo está em recesso até o início de fevereiro, a presidência da Corte será exercida interinamente pela ministra Cármen Lúcia até o dia 19 de janeiro. Após a data, Ricardo Lewandowski, vice-presidente do STF, assumirá o plantão do tribunal.
Segundo a assessoria de João Paulo Cunha, ele está em Brasília aguardando ser notificado da prisão. Um dos advogados do deputado informou nesta terça-feira que o parlamentar vai se entregar espontaneamente à Polícia Federal (PF) assim que o mandado de prisão for expedido. Cunha foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato no processo do mensalão.
Com agências