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Em busca de apoio para Pezão, Cabral afaga petistasCabral diz que deixa o governo do Rio em 31 de marçoIndicadores sociais explicam impopularidade de Sérgio Cabral, governador do RJPDT deve apoiar a candidatura de Pezão no RioPT do Rio decide sábado se deixa governo CabralPresidente do PMDB defende candidatura Pezão no RJPezão ignora atrito com PT-RJ e promete apoio a DilmaSegundo o petista, a chapa está "aberta para uma futura composição", que teria preferencialmente candidatos de mais dois partidos, além do PT. "Eu disse ao governador que nós não vamos ter uma postura agressiva com o governo e o PMDB. Nossa visita teve esse sentido. Não há beligerância. Nossa relação com o Cabral é muito boa, não vamos ter briga, não vamos ter guerra ", declarou.
Além da composição da chapa, continua indefinida a data para o PT sair do governo Cabral. Segundo Quaquá, está marcada para o dia 14 nova reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, para decidir a questão "definitivamente". "Essa demanda de ficar até março foi imposta pelo PMDB nacional. Isso está virando novela. Queremos sair agora em janeiro", disse o dirigente regional.
Segundo ele, não há como desenvolver a candidatura de Lindbergh com o partido integrando um governo que tem candidato. "Não vamos ter briga com o PT nacional, muito menos com o ex-presidente Lula. Há um entendimento de que a decisão é do Rio. O que vamos fazer é dialogar."
Apesar de elogiar Cabral e afirmar que o seu governo é "o melhor desde o primeiro do (Leonel) Brizola", na década de 1980, Quaquá afirmou que a atual gestão "tem um monte de erros". "Se o governo Cabral fosse perfeito, a gente não ia lançar candidato a governador." Indagado sobre os erros aos quais se referia, o petista classificou as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) como "um meio acerto". "Não tem investigação, não tem prisão de quadrilha e bandidos acabam sendo expulsos para outras cidades, como a minha (Maricá)."