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Pezão ignora atrito com PT-RJ e promete apoio a DilmaPT oferece apoio a Cabral se Pezão desistirPresidente do PMDB defende candidatura Pezão no RJSegurança na Copa, o calo de Dilma para 2014A promessa de Pezão de pedir votos para Dilma difere da disposição do líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), de o partido só formalizar apoio à reeleição da presidente se Lindbergh desistir da disputa pelo governo. "A ideia é apoiar a presidente Dilma, mas sem palanque dividido no Rio. Se ela tiver mais de um palanque, o PMDB do Rio ficará livre, sem compromisso com a reeleição", afirmou. Cunha disse que, embora os peemedebistas fluminenses não admitam em público, está firmado o compromisso de que o PMDB-RJ não apoiará Dilma se o PT mantiver a candidatura de Lindbergh. O líder lembra que o PMDB fluminense tem o maior peso na convenção nacional, com 15% dos votos, e votará contra a reeleição de Dilma.
Na próxima segunda-feira, 13, Cabral, Pezão e o prefeito Eduardo Paes participação de um almoço com o vice-presidente Michel Temer, que reforçará a candidatura do vice-governador. "O maior PMDB do Brasil é do Rio de Janeiro. Temos a maior bancada federal, o governador, o prefeito da capital. Michel vem reiterar o compromisso de estarmos unidos aqui, fazermos uma grande aliança e continuarmos a crescer até 2020", disse Pezão.
O vice-governador, que assumirá o lugar de Cabral no dia 31 de março, teve no início da tarde de sexta programação com cara de campanha, mas que fazia parte da agenda oficial: participou da entrega do primeiro trem fabricado no Brasil comprado pela Supervia, a concessionária que administra os trens urbanos. Passeou pelos vagões, brincou com algumas crianças e "pilotou" o trem, que ainda passará por dois meses de testes e estará disponível para a população em dois meses. Pezão disse, ao lado de Cabral, tem participado de todas as entregas de trens e metrôs e lembrou os investimentos em mobilidade urbana, um dos temas mais sensíveis no Estado e que motivou as primeiras manifestações de junho do ano passado. O vice, conhecido por apenas 40% da população, segundo pesquisas recentes, disse não ter pressa. "A eleição agora só interessa a quem está fora do poder", declarou.